Elaboração do jornal Seara Na Verdade.
Grupo composto por nove integrantes. Os textos abaixo são de minha autoria.
Texto da capa:
SEARA
“Excelência na assistência à saúde, atendimento humanizado, compromisso social”, essa é a missão do Hospital Filantrópico Psiquiátrico Seara, fundado em 3 de julho 1963 por José Rampazzo, que tinha como desejo e projeto de vida construir uma instituição para pessoas com doenças mentais.
Instalado em Americana, com uma área construída de 4970 m² de um total de 24205 m² disponíveis dos terrenos do Seara, tem como visão “Ser reconhecido pela sociedade, pelos órgãos municipal, estadual e federal como o hospital que superar as expectativas dos clientes.”. A instituição é de caráter filantrópico, sem fins lucrativos.
Em seu início o hospital contava com ajuda de voluntários. Hoje possui profissionais das mais diversas áreas para melhor atender seus pacientes. São duas psicólogas, dois terapeutas ocupacionais, um assistente social, dois voluntários, sendo um fisioterapeuta e um massoterapeuta e 18 estagiários voluntários.
O Seara atende pacientes de ambos os sexos. Atualmente tem 140 internações, sendo 17 mulheres. Possui também 19 pacientes moradores com esquizofrenia, que vieram da rua e de antigas instituições. As doenças lá tratadas são transtornos mentais – esquizofrenia, psicose e transtorno bipolar – e dependências químicas – drogas e álcool.
É um hospital de referência do DRS7 – Divisão Regional de Saúde de Campinas – atendendo demandas de pacientes de Campinas e Região com total excelência em seus tratamentos e visando sempre a humanização dos internos. Seu tratamento é subdividido em três partes: Hospital Integral, Hospital Dia e Núcleo de Cuidados em Terapia Ocupacional.
No Hospital Integral, os pacientes são internados integralmente por encaminhamento, através da guia de internação do hospital municipal para tratamento, que dura em média 45 dias. Tendo uma equipe de profissionais para melhor atendê-los, com atividades físicas e mentais.
No Hospital Dia os pacientes em níveis estabilizados da doença passam o dia no hospital, desenvolvendo diversas atividades e no final da tarde voltam para suas casas, levando uma vida normal com acompanhamentos psico sociais.
O Núcleo de Cuidados em Terapia Ocupacional tem atividades para os pacientes exercitarem suas habilidades e ocuparem-se com tarefas saudáveis para corpo e mente como marcenaria, pintura, artes plásticas, gastronômicas e mais uma infinidade de atividades, onde esses pacientes também passam o dia e depois voltam para a casa. O Núcleo possui três tipos de tratamentos, o Intensivo – 5 dias por semana – o Semi-intensivo – 3 dias por semana – e o Não-intensivo – 1 dia por semana.
Ética, Humanização, Excelência, Confiabilidade, Capacitação e Compromisso Social são os valores do Hospital Filantrópico Psiquiátrico Seara, que vem desenvolvendo plausíveis trabalhos, e por ser uma instituição filantrópica é de grande admiração e orgulho para as pessoas envolvidas e para a população, por terem instituições que pensam nas pessoas como humanas e não como problemas ou objetos.
Matérias internas:
Psicose – um mundo onde a realidade é outra
Psicose é um termo psiquiátrico genérico, é um estado mental no qual o aspecto central é a perda do contato com a realidade.
Os pacientes psicóticos vivem num mundo onde a realidade é outra, vivendo simultaneamente neste mundo real. O delírio proveniente de coisas simples, como coçar a cabeça, são as percepções delirantes.
O diagnostico para essa doença mental são observações clínicas, que só profissionais especializados na área de saúde mental podem ter um real diagnostico da doença.
Os sintomas presentes nesse tipo de doença são alucinações, delírios – como já citado – desorganização psiquiátrica, pensamento desorganizado, paranóia, inquietude psicomotora, sensação de angustia intensa e opressão, insônia severa, falta do senso critico e da realidade, dificuldades de interação social e de cumprir normalmente as atividades da vida diária e de aspectos triviais, como deixar de cuidar-se em aspectos triviais, tal como higiene e alimentação.
Os psicóticos quando não estão em crises levam a vida normalmente. A psicose parte do ponto que a pessoa se relaciona com objetos e coisas que não existem no nosso mundo.
Esquizofrenia
Vozes, visões de seres imaginários e delírios, estes são os principais sintomas de pessoas que sofrem com a esquizofrenia. Doença pela primeira vez descrita no século XIX, seu nome significa divisão de espírito, pelos sintomas apresentados. O mal atinge 1% da população mundial, e no Brasil 56.000 novos casos surgem a cada ano.
Pessoas esquizofrênicas se afastam da realidade por meio de alucinações e delírios, tem comportamento volúvel, dificuldade para manter laços afetivos e se distanciam do contato social. “Mais do que qualquer sintoma, a característica definidora da doença é o profundo sentimento de incompreensibilidade e inacessibilidade que o paciente provoca nas outras pessoas”, escreve a americana Sylvia Nasar, em seu livro, que virou filme, Uma Mente Brilhante, a biografia do matemático John Nash, portador da doença.
A doença se inicia quando o bebê está sendo formando no útero, mas só é identificada nas pessoas, em média dos 18 aos 24 anos de idade. Não existem exames para se diagnosticar a doença, mas isso não significa que eles sejam dispensáveis. Exames são feitos para descartar a possibilidade de outras doenças.
Em grande parte dos casos, os familiares só percebem que a pessoa possui esse transtorno psíquico depois do primeiro surto ou crise. Em apenas 15% dos casos não acontece um segundo surto, mas os outros 85% têm crises recorrentes. Estes surtos, se tratados, duram poucos dias, mas se não tiver o acompanhamento adequado, pode durar alguns meses. A essas crises se intercalam períodos de apatia mortificante, marcados por lentidão e desordem de pensamentos. Surtos muito longos e freqüentes trazem mais prejuízos aos papeis sociais do portador.
O tratamento para a esquizofrenia consiste em medicamentos antipsicóticos e acompanhamento psicológico. O apoio familiar é essencial, para a compreensão dos limites e assistências. A internação do paciente esquizofrênico é, em muitos casos, necessária. Ela dura em média 60 dias, sendo muito benéfica para o paciente.
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